A Internet das Coisas (Internet of Things), conhecida pela sigla IoT, é uma rede de objetos comuns do dia a dia, como veículos, geladeiras, lâmpadas, fechaduras, etc, que possuem um sistema embarcado junto com sensores e conexão com a internet sendo capaz de coletar e transmitir dados. A IoT permite, por exemplo, transformar um smartphone em um controle remoto universal, sendo possível abrir um fechadura ou acender uma lâmpada à distância.
História da IoT
O conceito da Internet das Coisas surgiu dentro MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) através do uso do RFID (Identificação por radiofrequência) em uma rede de sensores sem fio. O objetivo era criar um sistema global de registro de bens usando um sistema de numeração único chamado Electronic Product Code. Esse sistema permite, por exemplo, um sistema de controle de estoques automático, baseado em etiquetas eletrônicas.
Hoje a internet das coisas é chamada também de "internet dos sensores", onde cada vez mais objetos comuns são miniaturizados, e utilizados de forma transparente ao usuário, transmitindo dados e interagindo com o ambiente de forma automática.
Aplicações da Internet das Coisas
Hoje muitas pessoas já tem uma smart TV, que se conecta na internet e pode acessar conteúdo online, desde filmes, fotos e navegar em sites. Outros eletrodomésticos também já começam a ganhar popularidade, como por exemplo geladeiras inteligentes, que são equipadas com sensores e câmeras que avisam quais alimentos estão faltando e podem até fazer pedidos no supermercado pela internet.
Ainda no ambiente domestico, equipamentos como câmeras e sensores de vigilância, permitem que o dono receba alertas pelo celular sobre qualquer movimentação em sua residencia. Fechaduras eletrônicas possibilitam abrir e fechar sua casa a distancia, usando o smartphone, sistemas de ar condicionados que ajustam a temperatura automaticamente conforme a previsão do tempo.
No setor industrial, as máquinas poderão se comunicar avisando sobre erros ou emitindo relatórios sobre produtividade e materiais necessários para reabastecimento.
Nas cidades, sistemas de vigilância poderão detectar o disparo de armas de fogo e enviar alerta à policia. Sistemas de semáforos inteligentes poderão otimizar o trânsito, detectando engarrafamentos através de câmeras inteligentes. Os sistemas de transporte publico terão informações em tempo real sobre o trânsito, possibilitando escolher a melhor rota.
Segurança e privacidade
Assim como computadores, os dispositivos da Internet das coisas também estão vulneráveis a ataques de hackers, principalmente pela falta de softwares de segurança para esses aparelhos, que tem uma grande variedade hardware diferentes, dificultando bastante a criação de um antivírus ou firewall capaz de funcionar em todos os dispositivos.
Os equipamentos invadidos podem conter arquivos pessoais ou senhas expondo a vida de seus usuários. Dependendo do dispositivo invadido, o atacante pode ter acesso aos microfones e câmeras permitindo que monitorem todas as atividades domésticas dos usuários.
Para garantir a segurança dos dispositivos, toda a comunicação IoT deve ser protegida usando mecanismos de segurança como gerenciamento de identidade, criptografia e controle de acesso. Além disso, os acessos devem ser gravados em logs para que seja possível uma auditoria independente.